Um evento que contou com a participação de cinquenta consultores que juntos estão construindo o futuro do Instituto
EcoSocial, parte inseparável do futuro de cada participante. Pois é, para esses profissionais de consultoria, casa de ferreiro não é feita de espeto de pau.
Foram momentos ricos e intensos, tanto nos trabalhos em grupo como na experiência solo, inesquecível oportunidade de ficar vinte e quatro horas tendo como companhia
apenas meus pensamentos, sentimentos, um riacho, o
Criador e a exuberante Natureza que me recebeu de volta.
Diante de tanta coisa incrível, algo comoveu minha sensibilidade: as coordenadoras e facilitadoras do processo, duas jovens senhoras e seus bebês. Sabemos do poder da mulher, de sua capacidade de realizar e de fazer várias coisas ao mesmo tempo, fato que nos deixa a nós – homens – num misto de admiração e inveja sem explicação.
O que aconteceu em Matutu foi diferente de tudo o que já vi até então. Os bebês, Kiran e Emil, ambos de quatro meses, participaram de tudo. Eram amamentados, acompanhavam as falas, se mudavam entre os colos dos participantes, prestavam atenção, davam risadas, opinavam, choravam. Sociáveis, tão à vontade quanto as próprias mães, que numa dança indescritível transitavam entre cavalestes de flip chart, pessoas, mato e água, sem perder a pose. Numa doce elegância, davam de mamar, trocavam fraldas e despejavam afeto nos seus pequenos filhotes.
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