A dica definitiva para você que é dedicado e busca crescimento profissional!
Fique ligado, pois vou te dar uma dica incrível. Assista o vídeo ou leia o texto. No final da página tem o link para a ferramenta com o passo a passo para você colocar em prática.
Você já observou que a nossa Cultura é do “ter” para “ser”? Quando eu tiver o diploma de advogado, vou defender os pobres; quando eu tiver condições de ter uma máquina fotográfica de primeira linha, vou aprender fotografia; quando eu tiver concluído esse curso, vou me candidatar para aquela vaga de emprego; quando eu tiver…
É uma cultura do “ter que estar pronto” para fazer alguma coisa.
Entretanto, a Andragogia, que trata da Educação de adultos, nos ensina que o adulto aprende fazendo. Ou seja, se quero ser algo diferente do que sou, devo colocar a mão na massa, dando os primeiros passos na direção disso que quero ser. Se “fica pronto”, se é que isso existe, ao longo da caminhada.
Antes de prosseguir, quero te contar a história da Patrícia. Eu era gerente de RH numa multinacional e abri uma vaga de estágio. A sede da empresa na qual eu trabalhava ficava em Pindamonhangaba, interior de São Paulo. Dentre as candidatas, surgiu uma jovem que morava e estudava na capital, a cerca de 170 km dali.
Nossa conversa foi bem assim:
– Patrícia, estou vendo pelo seu currículo que você reside na cidade de São Paulo, mas a vaga é para trabalhar aqui no interior.
– Eu sei! Já verifiquei uma pousada para estudantes, onde posso morar e pagar com a bolsa do estágio.
– Mas, e para você vir para o trabalho, já que a carga horária de estágio é diferente e os horários não coincidem com os ônibus fornecidos pela empresa?
– Já olhei isso também, respondeu a jovem. Posso vir no ônibus da empresa e volto utilizando o transporte público, que aliás tem um ônibus que vai direto para a faculdade.
– Faculdade? Mas, sua faculdade não é em São Paulo? – indaguei meio espantado.
– Isso até eu começar a estagiar aqui. Já verifiquei na universidade local a compatibilidade de currículo e a documentação necessária para a transferência. Consigo resolver isso em uma semana.
Diante da objetividade e segurança das respostas da Patrícia, me restou fazer uma pergunta: só uma dúvida, com sua vida hoje estruturada em São Paulo, e com a quantidade de oportunidades de estágio que existem por lá, porque esse interesse numa vaga no interior?
– Na verdade, são três razões: qualidade de vida, a concorrência é menor para uma efetivação e pelo que pesquisei sobre a empresa, em especial na matéria veiculada na imprensa sobre as melhores empresas para se trabalhar, me identifiquei com ela. Vejo aqui uma ótima oportunidade para iniciar minha carreira numa base sólida.
Conclusão: a Patrícia conquistou a vaga!
Atuando como estagiária, ela demonstrou uma postura incomum. Era ativa e proativa. Se algum empregado chegava no balcão do RH pedindo uma informação, e ela observava que seu crachá estava meio surrado, o sujeito já saia de lá com um novinho pendurado no peito, mesmo que não tivesse ido ali com aquela intenção. Se era um gestor querendo saber sobre horas extras, ela dava a informação pontual que ele precisava e, enquanto o gestor se deslocava para seu local de trabalho, a Patrícia já preparava um relatório com informações detalhadas, gráficos e análise de tendência, relatório esse que ele já encontrava no seu e-mail quando chegava ao seu posto de trabalho.
Comecei a receber elogios dos gerentes de outras áreas sobre as competências e o desempenho dela. Não demorou muito e veio um convite para que ela fosse efetivada na área comercial (isso mesmo, em outra área). Assim aconteceu. Conseguimos “segurá-la” por mais dois anos, quando ela recebeu uma proposta de outra multinacional, na qual é atualmente a gerente de RH, retornando à sua área de origem.
Voltando ao começo desta conversa, a Patrícia é um exemplo de uma das minhas mais fortes convicções em relação ao crescimento profissional. Uma convicção que apliquei na minha própria carreira e pude ajudar a muitos profissionais aplicar nas suas. Se você quer ser promovido, adote já a postura e os comportamentos daquilo que você quer ser. Logo você será reconhecido e de alguma forma a promoção acontecerá.
Claro que isso tem que ser feito com inteligência e sensibilidade. Do contrário, você pode ser visto como arrogante ou alguém que atropela as pessoas. É preciso ser feito com integridade, naturalidade, sinceridade e profissionalismo.
Nas próximas publicações, vamos falando sobre isso, que passa por relações no trabalho, reconhecimento profissional e trabalho com significado, dentre outros aspectos. Quero também conversar com você sobre como lidar com tudo isso realizando um processo de autodesenvolvimento, sem precisar necessariamente contratar um personal coach.
O importante agora é você dar o primeiro passo, baixando aqui o formulário que vai lhe ajudar a estruturar de maneira muito simples o caminho para seu próximo nível na carreira. Bora!
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