Coaching: Saiba o que faz um coach!
Mas afinal, o que faz um coach? Ententa melhor e saiba o que é verdade e mito sobre o assunto...
O que é coaching?
Uma frase do pensador e escritor alemão Hermann Hesse, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, expressa de maneira ímpar o trabalho de um coach: “Nada posso lhe oferecer que não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo além daquele que há em sua própria alma. Nada posso lhe dar, a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.”
Coaching: uma palavra da moda ou uma poderosa ferramenta para melhoria de desempenho e gestão da carreira? O termo coach veio do nome da cidade de Kocs, da Hungria, na qual foi inventada a carruagem (coache), veículo que tem como objetivo transportar pessoas de um ponto ao outro.
Bastante sugestivo, o termo foi incorporado ao mundo dos esportes e mais tarde ao cenário corporativo para designar o treinador ou preparador.
Assim, coaching pode ser compreendido como um processo no qual uma pessoa apóia outra para atingir determinado resultado ou desenvolver alguma competência.
A exemplo do que ocorre com o desportista, o coach não faz pelo outro, uma vez que a tarefa e os resultados são responsabilidade de quem está recebendo o processo, normalmente denominado coachee.
O que não é?
O processo de coaching pode ser confundido com o de terapia, consultoria, mentoria ou professorado.
Entretanto, a terapia pressupõe a existência de um quadro patológico ou necessidades de auto-desenvolvimento não necessariamente ligadas ao ambiente organizacional. Além disso, sua prática exige formação específica. O coach pode ter formação em qualquer área.
Já a consultoria exige que o profissional tenha conhecimento na área de atuação do cliente. O coaching, não. O que o coach faz é cuidar de processo; quem traz o conteúdo é o cliente.
Com relação à mentoria ou professorado, a exemplo da consultoria, deve ser exercida por um profissional que tenha conhecimento e vivência no assunto.
Nada contra nenhum dos métodos ou técnicas, só esclarecemos que cada um tem sua aplicabilidade segundo a necessidade e expectativas do cliente.
A quem se destina o processo de coaching?
Onde quer que alguém tenha chegado, será que chegou sozinho? Difícil, não?
Ao longo da vida seguimos exemplos de outras pessoas, recebemos conselhos, orientações, ou somos questionados sobre as conseqüências de nossos atos. A história e a ficção estão repletas de casos de mestres inspirando seus discípulos.
Os atletas, principalmente os profissionais, os bem sucedidos, sempre têm o seu coach.
Portanto, a rigor, se queremos estimular o auto desenvolvimento, precisamos de um coach. Entretanto, falando do mundo corporativo ou de qualquer atividade profissional, há casos em que a presença de um coach pode ser essencial.
É o caso de um high potential que precisa ajuda para orientar a melhor direção para os seus talentos; o profissional que se encontra numa fase de transição, seja para uma movimentação horizontal ou vertical; aquele que acabou de ser promovido ou está diante de um grande projeto ou desafio; o executivo de uma organização que pretende partir para uma carreira solo; o empresário que está em dúvida se amplia o próprio negócio, se o mantém ou se abre outras frentes.
Enfim, precisa especialmente de um coach todo aquele que se encontra diante de uma encruzilhada ou de uma questão importante em relação ao seu futuro profissional.
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