Rocha<\/a> se encantou com ela e desde ent\u00e3o passou a fazer parte dos programas de nossa fam\u00edlia.<\/p>\n\u00a0<\/p>\n
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Quando ela tinha cinco anos, embora sem freq\u00fcentar<\/span> escola, j\u00e1 sabia ler com desenvoltura e se orgulhava de contar que aprendera a ler com o seu av\u00f4, Jos\u00e9 Carlos, zelador de um cemit\u00e9rio da cidade de Pindamonhangaba<\/span>. O incr\u00edvel da hist\u00f3ria \u00e9 que seu aprendizado aconteceu nas l\u00e1pides, nas quais o av\u00f4 lia as inscri\u00e7\u00f5es para ela, enquanto o acompanhava em suas brincadeiras. Chama a aten\u00e7\u00e3o ainda o fato de o av\u00f4 n\u00e3o ter sequer conclu\u00eddo o ensino fundamental.<\/p>\n\u00a0<\/p>\n
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Em 2007, Melina<\/span> conseguiu para a pequena Giovanna<\/span> uma vaga em uma escola municipal, na qual a menina rapidamente se adaptou.<\/p>\n <\/p>\n
Neste mesmo ano, aconteceu a inaugura\u00e7\u00e3o de uma Brinquedoteca<\/span> (local de trabalho da Melina<\/span>) e para a solenidade ela convidou a Giovanna<\/span> para ler um poema. Sua desenvoltura chamou aten\u00e7\u00e3o de todos, principalmente do prefeito, que n\u00e3o acreditava que uma crian\u00e7a que acabara de entrar na escola pudesse ler com tanta perfei\u00e7\u00e3o. Sua performance roubou a cena, literalmente. Todos queriam conhecer a menina de olhos azuis que interpretava com tanta exatid\u00e3o<\/span> os versos daquele poema. O fato acabou rendendo uma mat\u00e9ria em um jornal local (Tribuna do Norte).<\/p>\n <\/p>\n
Sabendo que ela completaria sete anos, minha esposa, Almelice<\/span>, que \u00e9 professora em uma escola particular, fazendo chegar \u00e0 diretoria<\/span> do estabelecimento de que se tratava de uma garota extremamente talentosa, intermediou a negocia\u00e7\u00e3o de uma bolsa de estudos integral para Giovanna. Almelice<\/span> foi tamb\u00e9m sua professora na primeira s\u00e9rie. Para que ela pudesse acompanhar o ritmo<\/span> da escola, Almelice conseguiu tamb\u00e9m alguns “patrocinadores” para as despesas com materiais, roupas, viagens e outros custos inerentes \u00e0 vida escolar.<\/p>\n\n
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A menina e o escritor<\/b><\/h2>\n <\/p>\n
<\/b>Na mesma \u00e9poca, Almelice<\/span> contou para o professor e escritor Severino Antonio<\/span> a hist\u00f3ria da menina. Ele quis conhec\u00ea-la, conversou com ela, com o seu av\u00f4 e, com grande sensibilidade, captou o lado humano, po\u00e9tico e pedag\u00f3gico de sua biografia. Meses depois saia o livro<\/a><\/strong> “A Menina que Aprendeu a Ler nas L\u00e1pides<\/strong>“, lan\u00e7ado pela Biscalchin<\/span> Editora, assinado pelo conceituado professor Severino Ant\u00f4nio<\/strong>.<\/p>\n <\/p>\n
O livro virou mat\u00e9ria de capa de uma revista especializada em l\u00edngua portuguesa. A equipe do Fant\u00e1stico tomou <\/span>contato<\/span> com a mat\u00e9ria, e, a partir da informa\u00e7\u00e3o contida no artigo de que a professora <\/span>Melina Rocha <\/span>trabalhava na rede municipal de ensino de <\/span>Pindamonhangaba<\/span>, obteve com a prefeitura o n\u00famero de seu telefone.<\/span><\/p>\n<\/div>\n\u00a0<\/div>\n
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Que pena!<\/b><\/h2>\n\u00a0<\/div>\n
<\/b>Como voc\u00ea pode ver, trata-se uma hist\u00f3ria repleta de amor, poesia e pedagogia. Pena que o Fant\u00e1stico tenha mostrado apenas o lado pitoresco da hist\u00f3ria! Por que ser\u00e1? O que voc\u00ea acha?<\/em><\/div>\n\u00a0<\/div>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Dia 28 de mar\u00e7o o Fant\u00e1stico exibiu uma reportagem sobre Giovanna Cury…<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":370,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[3,4,11],"tags":[27,33,26,29],"yoast_head":"\n
Fant\u00e1stico Giovanna Cury a menina que aprendeu a ler nas l\u00e1pides<\/title>\n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n