Obtenção e Medição de Resultados com Treinamento

Quando profissionais de T&D – Treinamento e Desenvolvimento se reúnem para planejar suas atividades há uma pergunta que não quer calar: como comprovaremos a eficácia do treinamento? Como demonstraremos para o acionista o retorno sobre o seu investimento?
 
A complexidade desta questão se deve ao fato de os resultados do negócio serem apresentados de forma tangível, como volume de vendas, faturamento, produtividade e outros, ao passo que o conhecimento é, em princípio, intangível.
 
O que as empresas normalmente conseguem fazer é medir a eficiência do treinamento, apresentado volume de horas treinadas, investimento total e per capta, número de empregados capacitados e outros indicadores dessa natureza. Esses indicadores, entretanto, não dizem nada para o resultado. É como se medíssimos o desempenho de um ator pelo número de horas de ensaio, quantidade de textos decorados e número de seguidores no Twitter, encontrando excelentes números para estes indicadores, mas as vendas de ingresso para os espetáculos revelando um grande fracasso. Ou, mesmo que com boa plateia, não conseguindo fazer a correlação deste resultado com o investimento em treinamento daquele profissional da arte.
 
O que se busca: relação entre treinamento e resultados do negócio
 
Prosseguindo nesta linha de raciocínio, uma questão crucial que, se respondida, abriria uma esperança para a solução da pergunta principal é a seguinte: como converter o conhecimento de algo intangível para alguma coisa concreta? Como transformá-lo em um número?
 
Foi pensando nisso que o administrador, web designer e empreendedor Ismar Pessoa desenvolveu uma metodologia que tem como espinha dorsal um algoritmo que, a partir do monitoramento dos resultados dos testes realizados por uma pessoa ou equipe em relação a um determinado conhecimento e, confrontando os resultados destes testes a um sem número de variáveis, como o momento da realização do treinamento, o número de vezes que o teste foi realizado, o intervalo de tempo entre os testes, consegue transformar o conhecimento em um número  representado numa escala de 0 a 100%, número esse que reflete com bastante segurança o nível de aprendizagem.
 
Com isso, cria-se uma régua para o conhecimento que pode ser comparada à escala do indicador do negócio, permitindo a partir da aplicação de cálculos a avaliação da relação de causa e efeito entre as duas variáveis.
 
Fluxo Simplificado da Metodologia Annálise
 
Para aplicação prática, o passo zero é identificar qual indicador do negócio se deseja melhorar com treinamento. Por exemplo, uma indústria tem como meta reduzir o tempo morto entre uma operação e outra de determinada máquina e diagnosticou que a causa do desvio está relacionada com o conhecimento e a atitude das pessoas. A partir dai, define-se o treinamento que se supõe adequado para atingir a meta proposta. O treinamento é aplicado e começa a ser monitorado com a metodologia e vai mostrando, através dos relatórios da análise matemática quem está aprendendo e quem não está se desenvolvendo, permitindo correções de rota. Simultaneamente, outros cálculos são realizados, comparando a evolução do conhecimento com o desempenho do indicador do negócio, nesse exemplo o tempo morto entre operações. A aplicação cíclica da metodologia permitirá sucessivas correções, quer na interação com os empregados, quer no próprio treinamento até se obter o treinamento padrão para a operação em questão.
 
Faz-se importante ressaltar que o sucesso de aplicação da metodologia é sustentado por três pilares: conhecimento, tecnologia e liderança. Portanto, não tem mágica nem milagres, tem metodologia, ciência e trabalho em equipe.
 
Para saber mais sobre a metodologia, batizada comercialmente de Annálise, visite o site da Annimar, empresa detentora do sistema ou entre em contato comigo.
 

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Sobre o autor | Website

João Carlos Rocha é coach de executivos, consultor empresarial, palestrante e escritor. Atua nas maiores e melhores empresas do Brasil, prestando consultoria nas áreas de planejamento estratégico, team building e gestão de pessoas. É coautor do livro Ser Mais com T&D e autor do livro Os 7 Portais de Jaspe.

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